Furto qualificado, simples e roubo: entenda as diferenças

Se tem uma coisa que causa confusão em nossa cabeça são os termos de roubo e furto. Eles são usados frequentemente, mas, muitas vezes, de forma errada. E está tudo bem, porque a comunicação foi estabelecida com quem queria.

Mas se falamos em termos de contratos e negociações, principalmente de seguro de celular, a gente precisa entender melhor essa diferença para não ter problema da hora de contratá-lo, não é mesmo? 😉

Para te ajudar a entender esses pontos, a gente separou alguns tópicos para te explicar e mostrar as diferenças de um modo bem simples. Continue a leitura e tire suas dúvidas!

Quais são as diferenças entre furto qualificado, simples e roubo?

A principal diferença é o modo que cada um acontece. O furto simples é quando o aparelho some, mas não tem nenhum tipo de vestígio ou ato de violência. Já o qualificado é quando teve a intenção, ou seja, quando rasgou uma bolsa para pegar o item.

E o roubo é quando há violência, seja verbal ou com objetos para intimidar, entre a vítima e o ladrão. Para deixar tudo mais explicado, reunimos mais informações para você. Confira:

O que é furto simples?

Segundo o próprio Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), o furto simples é quando a pessoa percebe que o item sumiu, mas não tem nenhuma prova sobre o crime. Ou seja, a vítima nem percebeu o que aconteceu e como ficou sem seu pertence.

Por exemplo, ela está em um local público e deixou seu celular em cima de uma mesa por alguns instantes. Ao olhar de novo, percebe que ele não está mais lá. Desse modo, foi uma ação que não teve ameaças e nenhum tipo de violência.

O que é furto qualificado?

No furto qualificado, o item também foi pego sem a presença da pessoa. A diferença é que há vestígios do crime, como com um vidro quebrado, uma porta arrombada ou um rasgo na mochila. Assim, a ação está bem na cara e tem provas do ato. Para entender o que fazer em casos de furtos, confira nosso post e saiba exatamente como prosseguir.

O que é roubo?

Já o roubo é quando há interação entre o assaltante e a vítima. Ele pode acontecer de várias formas, como ameaças verbais, com violência ou com o uso de armas de fogo para obrigar a pessoa a entregar seus pertences. Além disso, pode ser tanto em espaços públicos como privados.

🚨 Entre todos, esse é considerado o mais grave, já que coloca a vida da pessoa em risco. Nesse sentido, o indicado é nunca reagir a nenhum tipo de roubo e entregar o que for preciso.

Quais são as consequências legais do furto simples e qualificado?

As consequências legais para o furto simples estão previstas no art. 155 do Código Penal e relatam que o indivíduo pode ter uma pena de 1 a 4 anos de cadeia, além da multa.

Para o furto qualificado, também vista no Código Penal, a pena é mais severa e o assaltante pode pegar reclusão de 2 a 8 anos, além da multa. Ela também pode ser maior se houver participação de outras pessoas e o valor do item roubado for mais elevado.

Quais são as consequências legais do roubo?

A pena para os crimes de roubo é mais grave. A pena prevista, segundo o Código Penal, é de 4 a 10 anos de cadeia, além do pagamento obrigatório da multa. Entretanto, a penalidade pode ser muito maior se o assaltante utilizar armas de fogo, a fizer de refém, ter auxílio de outras pessoas, entre outras.

Como se proteger contra furtos qualificados e roubos de celular?

Para garantir que você não fique dias ou meses sem o seu aparelho, ter um seguro para celular é a melhor opção. Com parcelas baixas, ao adquirir essa proteção para o seu smartphone, você terá mais segurança para o seu dia a dia e caso aconteça, em poucos dias você tem o dinheiro da cobertura em sua conta e consegue comprar outro!

Um seguro de celular, além de trazer essa proteção contra furtos e roubos, você tem a opção de escolher coberturas adicionais, como para queda do smartphone e viagens internacionais! Ou seja, você fica muito mais amparado para diversos casos.

Viu só? Por mais que tenha nomes parecidos e seja um crime, cada um dos termos quer se relacionar com um ato diferente. Assim, isso auxilia a diferenciá-los com mais facilidade, não gerando nenhum mal-entendido.

Além disso, entender esses termos faz com que você compreenda ao ler documentos e contratos e não ter dúvidas sobre o serviço que está prestes a contratar. Por exemplo, em um seguro de celular, o furto simples não é acobertado, mas o qualificado e roubo sim. Então, se o aparelho sumir e não houver nenhum indício, não tem como abrir a solicitação para restituição do dinheiro.

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